sexta-feira, 17 de maio de 2013

arte em vidros

Olá pessoal! estou de volta e queria compartilhar um pouquinho desse trabalho que acabei conhecendo  apos entrar para o ramo do vidro.Comecei a pesquisar o que faríamos com os retalhos que sobravam apos o corte das chapas de vidro. Era tanto caco...e pensei que deveria ter uma maneira de aproveita-los!
Assim descobri o fusing e paralelamente Uma grande artista : Claudia Macedo, que tem seu atelie em Fortaleza e confecciona peças lindissimassssssss! 

                                           

                                           


                                         

  


                              


                                            A técnica


...O Trabalho com o vidro fundido e uso de moldes é utilizada para dar forma, relevo, ou uma determinada textura ao vidro plano. "Antes de fundir essas placas de vidro, é possível usar a criatividade para explorar desenhos, inserir metais, cores, bolhas, o que permite a criação de peças originais e exclusivas".
Nascida na Mesopotâmia, a arte do fusing se aprimorou com o passar do tempo. Grandes artistas colaboraram com avanços para que as obras em glass fusing chegassem ao patamar de hoje.
Variações da técnica
As combinações de retalhos de vidro, aliadas aos diversos moldes e tipos de esmalte, permitem uma ampla gama de possibilidades de exploração do fusing. A partir delas, são produzidos de saboneteiras e cachepots a grandes painéis decorativos. “A transformação de retalhos de vidro em peças inteiras possibilita os mais diversos efeitos, como o das treliças, por exemplo.

pastilha de  vidro
treliça



 O diferencial da peça é determinado pelos moldes e esmaltes”.


       O Atelier azzurro http://www.atelierazzurro.com.br/ oferece cursos básicos e avançados, em que diversas variações da técnica são exploradas. Nos módulos básicos, o aluno aprende a cortar o vidro, produzir e usar os moldes, controlar a temperatura do forno, técnicas de pintura do vidro e dicas de acabamento”, conta Rossana. “E está pronto para produzir vários tipos de objetos exclusivos, como pratos, cinzeiros, porta-velas, bandejas e centros de mesa.


Dentro do forno

Nos cursos avançados, é possível trabalhar com peças maiores, que requerem cuidados especiais. Nesse módulo o aluno aprofunda o conhecimento de queima das peças, e aprende técnicas de queima “queda livre”. “A queda livre deve ser uma queima muito mais cuidadosa, porque é preciso calcular e controlar os patamares de subida e descida da temperatura do forno. O forno só pode ser aberto quando atinge os 730oC. O vidro vai derretendo e, pouco antes de chegar ao fundo do forno, é preciso desligar, para que não passe do ponto, amoleça e perca a forma”.
Para evitar que o vidro grude no molde, é importante passar um isolante na peça, o caulim, antes de levá-la ao forno. Outra dica: não é aconselhável misturar vidros de espessuras diferentes.“Nem todos os vidros são compatíveis. Por isso, para usar espessuras diferentes, o mais indicado é fazer o teste de coeficiente de dilatação”. Segundo explica Rossana, a incompatibilidade oferece risco de a peça trincar com as mudanças de temperatura no forno. “Como a estrutura dos átomos do vidro é amorfa, como a de um líquido, é preciso esperar que os átomos se separem e o material fique no ponto de ser moldado”.
Depois de uma rápida queda de temperatura até os 700 graus, o processo de esfriamento do vidro deve ser lento, para não ocorrer desvitrificação, que confere um aspecto opaco e esbranquiçado ao material, além de provocar a formação de cristais.

                                         Passo a passo





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